Ja fazia muito tempo que eu nao escrevia. E nessas voltas da vida é que eu percebi que, escrever para mim, significa mais do que ser vista, ser lida, ser compreendida. Escrever, pra mim, sempre foi e sempre será uma terapia. É com tristeza que tenho que admitir , que o adulto que eu me tornei, que me torno, não guarda mais tempo para o sagrado, para o íntimo, para o divino. Esse adulto, tem problemas demais, e as vezes parece respirar deles. Como se fosse o ar, como se não houvesse saída, como se fossem realmente os maiores problemas do mundo. E não, não são. São na verdade minúsculos, ridículos, banais. Mas existem, e dentro de mim, acabaram virando monstros.
É isso, hoje eu estou combatendo um monstro. Amanhã, quem sabe outro. E um dia, quem sabe, eu volte a ver em mim alguem de quem eu me orgulhe de verdade.
1 comentários:
A vida continua a mesma com seus encantos, sua beleza, mas nossos olhos embriagados pela rotina, entristecem e tiram a cor do que realmente é belo e bom. Talvez seja aí o ponto em que a maturidade se desenvolve naquele que descobre que as dificuldades impostas ao nosso caminho tem o tamanho e a gravidade que lhe atribuimos. Somos donos, senhores do que sentimos mas nos comportamos como escravos dos sentimentos. Mas o tempo passa e tudo evolui. Essa é a lei. O que fica é bagagem de experiências que nos auxiliarão em todos os momentos de nossa jornada.
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